Wednesday, June 08, 2011

Quando a Dilma nos tira do sério

Não sou petista ou de direita ou de esquerda. Não acredito que os homens são todos bons ou maus. Portanto, não acredito em partidos, pois se o fizesse aquele que tivesse um político corrupto seria automaticamente um partido corrupto. E tendo em vista o nível de corrupção no Brasil, é muito possível que nenhum partido escaparia. 

Esclarecimentos feitos, a Revista Época usou um trecho do discurso da presidente Dilma durante a posse da nova ministra-chefe da casa civil, Gleisi Hoffman, para intitular um artigo sobre esse assunto da seguinte forma: ¨Um amigo deixa o governo e uma amiga assume o seu lugar¨.

Sinceramente, o que a população brasileira tem a ver com o círculo de amizade da presidente? Essa declaração indica que ela escolhe os dirigentes do país com base em amizade? Por favor! Entendo e apoio o discurso cortês, mas isso soou muito antiprofissional.

E para piorar o quadro ainda temos que aturar o Sarney na foto da matéria. Por mais que a presença dele naquela cerimônia seja esperada, afinal, ele é o Presidente do Senado Federal, a figura oligarca dele é incongruente com a de um país sério que acaba de se livrar um político corrupto. Precisamos de dirigentes competentes e honestos, não de amigos.