Saturday, April 07, 2012

A Encantadora de Bebês (livro)



Só tive a oportunidade de ler o livro A Encantadora de Bebês (Secrets of the Baby Whisperer) agora que minha bebê tem 6 meses. Felizmente prestei muita atenção ao que as enfermeiras e parteiras me disseram quando estava no hospital após o parto, então, não fiquei muito a dever.

O que eu já vinha seguindo, que o livro recomenda, é dar enfoque ao mamar, brincar e dormir. Não porque eu já tivesse o dom natural de saber, mas porque após mamar e brincar minha bebê ficava com sono. Aos 5 meses ela começou a virar a cabeça para o lado indicando que estava com sono, então, aprendi isso com ela mesmo. Digo, ¨ela¨ minha bebê. 

Também já tinha lido em sites especializados a questão do respeito pelos bebês (talvez não deram crédito à Tracy Hogg). Não que eu precisei ler sobre isso para respeitar minha bebê, mas aprendi como manifestar esse respeito ao explicar o que farei com ela antes de cada atividade.

O que foi muito útil para mim foi saber o impacto que as visitas tem nos bebês. Um dia após eu terminar de ler o livro, nós recebemos duas visitas* num mesmo dia. Ela não conseguiu dormir à tarde. À noite ela custou a dormir após chorar bastante. Ela estava cansada demais para dormir (overtired). Eu teria ficado preocupada se não tivesse aprendido o impacto das visitas (e cheiros) nos bebês, pois ela estava com a barriguinha cheia, a fralda trocada e tudo mais. Com o auxílio do livro pude entender o que estava acontecendo e manter a calma.

Achei fantástica a forma como ela abordou a escolha sobre amamentar ou dar mamadeira. A autora foi franca e nada preconceituosa. Os sinais que os bebês dão quando estão com cólica e etc também são excelentes. Alguns você aprende na prática, mas saber todos apenas lendo o livro é fora de série. 

Outro ponto importante do livro é como proceder quando chegar em casa com seu bebê. Infelizmente a dica chegou tarde demais para mim. Se eu tivesse dormido 3 horas à tarde talvez não tivesse ficado doente no segundo mês e poupado minha bebê de uma gripe. Felizmente ela superou rápido.

A questão do uso de chupetas também me ajudou a fazer alguns ajustes. Deixei de colocar a chupeta na boca dela toda vez que ouvia ela se mexendo (acordada) na cama à noite. Só o faço quando ela pede com suas tossidinhas que se não atendidas viram choro, o que não deixamos acontecer.

Tracy Hogg é contra o uso de baby monitor, mas eu sou a favor. Nossa casa tem dois andares e não é possível ouvir quando ela começa a pedir a chupeta para voltar a dormir, quando estou no térreo. Se você não consola logo o bebê as tossidinhas ou choro podem se transformar num berreiro, estressando e dificultando seu bebê a voltar a dormir. Mas mesmo quando estou no meu quarto deixo ele ligado. As canções de ninar me ajudam a dormir também. Na verdade elas já estão registradas no meu subconsciente! rs Uso o monitor Philips Avent, caso esteja interessado(a) em saber. Decidi-me por ele, pois posso falar com ela. É útil se estou no quintal. Aviso que estou indo. Também posso falar com o Pete se ele está no quarto com ela e vice-versa.

Certamente vou reler partes do livro de novo. Agradeço à minha prima Gina por ter me enviado sua bíblia de bebês. A única dica que está, digamos, desatualizada, é colocar o bebê para dormir de lado. Entretanto a edição do livro que li é de 2001. Talvez a preocupação com a Síndrome de Morte Súbita Infantil -  SMSI seja mais recente. Recomendo o jornal diário online Parent Daily também.

*Geralmente recebemos visitas, uma ou mais pessoas, de cada vez, ou melhor por dia, mas na semana passada foi diferente. Embora elas não tenham chegado a pegá-la no colo, interagiram com ela, sendo que uma dessas pessoas (um senhor) usava perfume. Não estou advogando a restrição de visitas, mas apenas a ciência de que pessoas que não moram na casa podem deixar seu bebê um pouco ou muito agitado.