Tuesday, June 28, 2011

The Fight for Amazonia – Raids in the Rainforest to be aired in Ireland tonight

Amazon heron by Ibama
According to Rosg Comhlacht Léiriúcháin, TG4 is going to broadcast The Fight for Amazonia – Raids in the Rainforest tonight at 22:30.

The 52 minute film by Thomas Wartmann tackles the work of biologist Ana Rafaela who started managing The Campos Amazonicos National Park in January 2008. She and a team of 20 researches studied the impact of man in this Amazon region, which has led to the decline of illegal fishing in the Roosevelt River and stopped the opening of new tin mines. 

Other problems have also been addressed in The Fight for Amazonia, such as illegal logging, cattle breeding and a drugs route in the middle of the 870 thousand hectares park.



If you're interested in visiting protected parks in Brazil do see Protected PlanetSource: O Eco

Wednesday, June 22, 2011

Faltam menos de 100 dias!

Estreando camisola nova
Não sabia justamente quando bateria aquela mistura de empolgação, alegria e ansiedade com a hora do nascimento, mas quando o calendário indicou 100 dias, descobri que esse momento havia chegado. 

Os sites sobre gravidez são unânimes quanto à mulher sentir-se melhor no segundo trimestre. Estou na 26a semana, portanto, quase ingressando no terceiro trimestre, que começa na 28a semana. Aqueles terremotos que mencionei na 18a semana foram prematuros para uma grávida de primeira viagem e não ocorreram mais. O bebê só começou a mexer diariamente mesmo na 22a semana.

O primeiro trimestre foi cheio de enjoos não seguidos de vômitos, lábios pedindo hidratante a cada meia hora, um pouco de sede a mais e muita fome no início. Sem falar no olfato apurado, que foi o meu primeiro sinal de gravidez. Nada disso aconteceu no segundo trimestre. Tenho mais energia agora do que antes da gravidez. Suspeito que o bebê curou minha bradicardia e que agora meu coração bate mais de 60 vezes por minuto! 

A euforia me deu um empurrãozinho para comprar as primeiras fraldas. Vou experimentar uma marca recém-lançada. Se for boa eu indico.

Saturday, June 18, 2011

Galway Cloudy Water (1 video)

Thursday I took an unusual early-in-the-evening-shower not knowing what lay ahead of us. When hubby decided to do same he was left wondering for water that never came. How frustrating is that when you have an appointment... 

Although we read local papers all the time we were unaware there was a planned water disruption coming up. 

Hubby left after cleaning himself like people used to in the old days and I rang Galway City Council who had staff taking emergency calls and I was told the water would be back in a couple of hours. And so it did.


I had a glass of tap water like I normally do before going to bed thinking it looked a bit funny, but I didn't pay much heat to it.

Next morning there was no doubt I was not seeing things. The water coming out from the kitchen tap was really cloudy. I rang the Council again to check if it was safe to drink and was instructed to leave the tap running until it eventually disappeared. However, after sometime I realised it was not happening and turned it off.

The Council explained on their site that supply/pressure difficulties were mainly due to air-locks in the water network due to a new connection to a 450 mm watermain at Circular Road/Seamus Quirke Road. It only became clearer later in the day.


Sunday, June 12, 2011

Banheira e bolsa do bebê comprados

A compra da bolsa do bebê, que acabou sendo uma mochila, foi uma novela mental. Apesar de gostar das fofas bolsas brasileiras, elas não tem muita saída aqui. É claro que é o gosto da mãe que importa, mas para ser sincera eu preferi algo mais prático. Ou melhor, que não indique que é uma bolsa de bebê e que possa ser usada quando ele(a) já for maior, como em viagens.

Infelizmente os colchões para a troca de fralda vendidos com bolsas de bebê são bem finos. Nem são colchões pra valer, mas um plástico que permite uma fácil lavagem. Gostei desta mochila, pois as mamadeiras ficam em compartimentos próprios insulados e, portanto, protegidos da chuva. Há vários bolsos externos, ideais para colocar pomadas (longe das roupas!).


Outro fator positivo é a possibilidade de pendurar a mochila no carrinho de forma discreta, com ganchinhos laterais, e não usando aquelas alças gigantes que deixam a bolsa gangorrando quando em movimento. Acho que no Brasil não sairia por menos de R$200. Paguei menos da metade.

Quase fiquei vesga de tanto olhar bolsas para bebês. E mesmo depois de ter comprado esta me arrependi e acabei trocando por uma preta. Mostra menos sujeira e pingos de chuva, algo muito comum por aqui...

A banheira está mais para balde do que qualquer outra coisa. A idéia de segurar o bebê na horizontal com uma mão e dar banho com a outra nunca me agradou muito. Afinal, com essa uma mão que segura o corpo do bebê deve-se apoiar o pescoço e a cabeça, no início. Por isso, a tummy tub me agradou de imediato. Tanto a Little Angels quanto a Bella Baby vendem esse produto em Galway. Custa entre €20 a €30. Eles vendem uma base em separado e custa mais de €30. Acho meio ridículo, o preço.

Há uma porção de vídeos mostrando o banho do bebê numa tummy tub. Pelo menos os que vi no YouTube mostram os bebês bem calminhos após serem inseridos nela. Tem que segurar a cabeça do bebê na tummy tub também, mas o fato do corpo poder ser apoiado no próprio fundo dela me parece melhor. É uma questão de preferência, mas fico contente em gastar menos 9.5 litros de água por banho (do que as banheiras convencionais). Não por causa da conta de água, pois aqui água ainda é de graça, mas pelo meio-ambiente.

Wednesday, June 08, 2011

Quando a Dilma nos tira do sério

Não sou petista ou de direita ou de esquerda. Não acredito que os homens são todos bons ou maus. Portanto, não acredito em partidos, pois se o fizesse aquele que tivesse um político corrupto seria automaticamente um partido corrupto. E tendo em vista o nível de corrupção no Brasil, é muito possível que nenhum partido escaparia. 

Esclarecimentos feitos, a Revista Época usou um trecho do discurso da presidente Dilma durante a posse da nova ministra-chefe da casa civil, Gleisi Hoffman, para intitular um artigo sobre esse assunto da seguinte forma: ¨Um amigo deixa o governo e uma amiga assume o seu lugar¨.

Sinceramente, o que a população brasileira tem a ver com o círculo de amizade da presidente? Essa declaração indica que ela escolhe os dirigentes do país com base em amizade? Por favor! Entendo e apoio o discurso cortês, mas isso soou muito antiprofissional.

E para piorar o quadro ainda temos que aturar o Sarney na foto da matéria. Por mais que a presença dele naquela cerimônia seja esperada, afinal, ele é o Presidente do Senado Federal, a figura oligarca dele é incongruente com a de um país sério que acaba de se livrar um político corrupto. Precisamos de dirigentes competentes e honestos, não de amigos.

Sunday, June 05, 2011

Quando o sonho holandês é uma realidade

Em dezembro de 2010 houve uma feira de Natal estilo alemã em Galway. Enfrentamos o frio para provar alguns quitutes natalinos. Eu não tinha nenhuma expectativa. O bratwurst apimentado no pão não desapontou, mas não causou nenhuma comoção. Passamos por uma barraquinha com produtos franceses e compramos algumas delícias para levar para casa. Estava de bom tamanho.

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Quando já estávamos de saída passamos por um barraquinha com produtos holandeses, onde vi o que é chamado de donuts holandeses ou oliebollen, bolas de óleo, em Holandês. Eles pareciam com os sonhos que minha tia Zélia fazia. Hoje resolvi testar uma receita que encontrei online. Para ter mais chances dela dar certo pedi para o Pete me ajudar.

Nunca lidei com este tipo de fermento antes. Você mistura com água quente e fria, além de açúcar e torce para crescer. E não é que cresceu! O cheiro do fermento crescido é bem intenso. Quando você o despeja sobre a farinha e o açúcar ele exala.

Misturamos todos os ingredientes, que agora crescem por 1 hora e 10 minutos. Resolvi organizar a cozinha, um novo passatempo aos domingos. Durante a semana é obrigação, mas no domingo é um prazer, especialmente quanto tento uma receita nova como essa.

Inesperadamente vieram lembranças da minha tia Zélia, que faleceu há muito tempo. Mas não tempo o suficiente para esquecer os momentos em que passava em sua casa durante as férias. Seus filhos já eram adultos e sempre bacanas com os primos mais novos.

Era tanta farra naquela piscina, onde brincávamos de sereia e etc. É justamente ali onde a vejo em minha memória, de maiô, nadando em pé com os braços enquanto conversava conosco. 

Ainda consigo escutar a voz dela falando e cantando. Ambas foram capturadas em vídeos, que assisti quando fui ao Brasil no ano passado. Era uma voz angelical. Algo que gostaria de ter puxado dela, para poder cantar também. Mas me contento com alguma semelhança fisíca que algumas pessoas mais velhas viam em mim quando andava pelas ruas de Catalão durante minha infância. As luzes avermelhadas causadas pelo sol, é uma delas.

Ainda a vejo pintando na sala perto da piscina, onde Silvinha tocava suas músicas cool para a gente; preparando inúmeras ceias de Reveillon;  conversando com com todos em volta da mesa; mandando o Bill calar a boca... Ela só subia a voz para cantar ou aquietar os cães.

Adorava entrar na casa dela pelo pesado portãozinho branco de ferro após subir metade das escadas e virar à esquerda para então andar nas pegadas de pedra, fincadas entre a grama sempre verde, que parecia subir a parede e contrastava com as flores que ficavam ali de fora. 

Do outro lado do portão havia um canteiro em forma de L, logo à direita, onde haviam mais flores e uma fruta com um gosto sensacional, nunca visto em outro lugar. Era amarela, rígida e oca.

À frente do portão, dados uns 12 passos de criança, ficava à piscina e mais à frente, à direita, uma sala aberta com cadeiras de bambu acolchoadas, onde o genro dela, Gilberto, fazia gracinhas para a gente. Bem mais tarde, a esposa dele, minha prima Cláudia, sentaria grávida, duas vezes, com toda sua serenidade. Meu tio Roberto trabalhava muito. Era médico. Ou cuidava da fazenda. 

Quando ele estava em casa era sempre espirituoso. Ele me chamava de Brooke Shields, embora meus dentes fossem bem tortos naquela época. A ponto d'eu cobrir a minha boca com a mão - minha mãe consertou isto mais tarde, colocando aparelho em mim. Meus cabelos eram bem fartos naquela época.  E íam até a metade das costas. Eram marrons com reflexos loiros. Talvez fosse isso. Como eu vivia moreninha de sol! Não saía da piscina. Adorava mergulhar.

IMG_0677O relógio tocou. É hora de [o Pete] fritar os sonhos.

Ficaram perfeitos! Alguns ficaram redondos, outros em formato de lua e outros de pêra. Receita aprovada! A quantidade é suficiente para uma família grande. Comemos 1/3 de imediato e agora vamos refrigerar uma parte e congelar outra, assim como as memórias.