Sunday, September 23, 2007

Dias 28, 29 e 30 - Saindo da casa

Tenho que voltar ao 28o dia, pois graças à falta de diplomacia do Ben, o inglês que mora no quarto acima, nós teremos que deixar a casa até o dia 22 de outubro. Há cerca de duas semanas o locador enviou uma carta comunicando que os locatários teriam que cuidar do jardim, ou seja, ele não arcaria mais com o serviço de jardinagem, que não compreende mais do que o que corte de grama uma vez na vida outra na morte. Apesar disso, o Ben ligou para o locador e, em nome de todos, recusou-se a fazê-lo em meio a berros e ameaças.


O Pete não está preocupado em encontrar outro lugar. Disse que já aprendeu que preocupar-se não resolve as coisas. Na sexta mesmo liguei para algumas pessoas que anunciaram acomodação no Galway Advertiser, o jornal local. Os anúncios eram de terça-feira, então não foi muito produtivo.


Contudo, ontem, enquanto o Pete trabalhava - a folga dele não coincidiu com o fim de semana desta vez - eu procurei algumas casas em sites de imobiliárias. Encontrei uma casa bem simpática justo no bairro que decorei o nome. É super engraçado: Knocknacarra. É como se dissesse "batida na cara".


Cheguei a conclusão que a mudança será boa, pois deve acontecer um pouco antes do casamento. Além disso, ele já queria mesmo ir para um lugar com menos pessoas. Eu ficarei muito contente se conseguirmos esta casa ou uma igualmente aconchegante:












Como vocês podem ver, a casa tem 2 quartos de casal (um deles com suite, mas não aparece na foto) e um de solteiro. Já sondamos o Adrian, o espanhol que mora aqui na casa, para saber se ele gostaria de morar conosco. Ele concordou de imediato. O casal de franceses volta para a França dia 2 de outubro, então não os convidamos.


O inglês Ben está fora de cogitação e o irlandês de Belfast, Frank, não foi cogitado pelo Pete. A segunda pessoa cotada para dividir a casa conosco é um amigo do Pete.


Bem, como disse, o Pete não ficou consternado mesmo com a nossa saída desta casa. Depois de fazermos a compra da semana no Super Valu ele comprou um vinho espanhol - Barbechera. Depois de tomá-lo e jantarmos assistimos Sense & Sensibility.


À noite, o Pete me "apresentou" o Fawlty Towers, um programa de comédia inglês que teve início no ano que nasci. Ele se passa num hotel administrado por um casal. A esposa do ator principal, que é um cara super resmungão, não deixa ele em paz um minuto, mas quem arranca risos é o garçon Espanhol (que na verdade é um ator inglês). Ele tem dificuldade em entender Inglês e mais ainda em entender o Espanhol ruim do patrão, o resmungão interpretado pelo ator John Cleese, que fez a voz do Rei Harold do Shrek e participou de alguns James Bond (no papel de Q, o senhor do laboratório). Há episódios desse seriado no YouTube.


Hoje é nosso trigésimo dia juntos. Amanhã fará um mês que estou aqui (já que cheguei dia 25 de agosto e esse mês tem 31 dias).

Wednesday, September 19, 2007

Dias 23 à 28 - As chuvas começaram - Dá-lhes filmes

O Pete ganhou 3 dias de folga. Alugamos dois filmes: The Wind that Shakes the Barley e The Field. O primeiro fala da Irlanda de 1920. Trabalhadores do campo e da cidade unem-se numa guerrilha armada para enfrentar a cruel esquadra “Black and Tan”, enviada pela Inglaterra para impedir os movimentos de independência dos irlandeses. Apesar da aparente vitória irlandesa, a guerra civil irrompe e famílias que lutaram lado a lado estão agora umas contra as outras, enfrentando-se como inimigos e pondo à prova a lealdade que existia entre eles.

O segundo trata da luta da família irlandesa MacCabe em convencer o rico americano a não comprar a terra que vinham cuidando há muitos anos depois da propietária decidir vendê-la em leilão. Assistimos ambos ao lado da lareira acessa, aqui no quarto.
  

Encontramos a americana que veio fazer o PhD de Geografia em Galway, no nosso Café preferido, o Le Journal. Depois de experimentar o chocolate quente.

Ainda no domingo fui ao pub The Crane para ver o Pete tocar, mas infelizmente a banda dele estava num festival em outro lugar e demos de cara justo com o V. Entretanto, o Mike, um amigo do Pete de aparência selvagem e coração manso que  trabalha com efeitos especiais em filmes, apareceu no pub.

Então, tivemos uma desculpa para ir para o andar de cima ouvir a banda que tocava lindas músicas irlandesas. Seguindo a tradição o chão, as cadeiras e o bar de lá são de madeira, mas, ao contrário do andar de baixo, lá há uma espécie de palco, com luzinhas coloridas contra a parede, muito perto das mesas em volta. Todas as poucas cadeiras e mesas estavam tomadas e ainda havia várias pessoas em pé como nós. A ambiente era típico de filme irlandês se não fosse uma estrangeira, possivelmente do leste europeu, dançando sem ritmo enquanto as pessoas tentavam ignorar sua estranha presença.


Na quarta choveu várias vezes e a temperatura caiu um pouco. Preferi ficar em casa. Quando cheguei aqui, dia 25 de agosto, fazia 20o C e os dias eram ensolarados. Agora varia entre 13 e 17 e o céu fica um pouco cinza, mas nada comparado ao cinza do inverno, pois estamos no começo do outono. Hoje é sexta e ele chega do trabalho às 15hs. Vou tirar meus sausage rolls (foto) do forno, almoçar e depois me arrumar, pois o banco fecha às 16hs (aqui também).

Saturday, September 15, 2007

Dias 18 à 22 - Sem rotina

Algumas pessoas têm me perguntado como tem sido a minha rotina aqui. Na verdade, ainda não há uma. Esta semana o horário do Pete no trabalho foi bem diversificado. Contudo, não deixamos de sair para passear todos os dias. Isso tem me feito perder uns quilinhos.

Na terça tive que resolver um negócio no banco para ele e aproveitei para me tornar membro da biblioteca. Aluguei o livro que o Ben me indicou: O Velho e o Mar, de Ernest Hemingway. O livro conta a história de um velho pescador que luta com um gigante peixe-espada em alto mar por entre a Corrente do Golfo, após um jejum de aproximadamente 3 meses sem pescar um peixe.

Não tem muito a ver comigo, mas vou ler até o fim. Na livraria perto da biblioteca encontrei o livro U2byU2 por apenas 15 Euros (R$ 45). Fiquei feliz da vida, mas não comprei. Na Argentina custava 220 Pesos (R$ 150 reais). Ontem abrimos uma conta conjunta. Parece que não fazem muito isso por aqui não, pois a funcionária ao lado do rapaz que estava nos atendendo ficou olhando para a gente com uma cara de "que lindo". Abaixo, a agência do banco AIB onde abrimos nossa conta.


Quanto às tarefas domésticas, eu tenho procurado fazer o máximo que posso. Lavar roupa aqui é uma facilidade total. Há a máquina de lavar vertical com secador, então é só passar o que é necessário. Não tenho prática em passar camisa, então o Pete passa usando a técnica da Marinha algumas vezes para me ajudar. 

Ontem bateu uma saudade do Bono (cão) e, coincidentemente, um labrador branco apareceu no quintal. Eu abri a porta de imediato e fui passar a mão nele. Fiz uma massagem, na verdade. O cão deitou e não queria mais ir embora. Até tentar entrar dentro de casa ele tentou! Quando disse "good boy" ele balançou a cauda com mais entusiasmo ainda. 

Percebi que seu joelho esquerdo traseiro tem problema (assim como o do Bono - cão - e o meu). Comecei a ficar agoniada quando vi ele mancando. Quiz que ele fosse embora para o dono dele. Depois de 20 minutos de "conversa" fechei a porta para ele voltar para a casa. Isso depois de ter me passado pela cabeça a idéia de levá-lo para o meu quarto (só um pouquinho!). O Pete retorna do trabalho em três horas. O céu está azul e ensolarado, o dia continua agradável com os seus 16oC.

Monday, September 10, 2007

Dias 17 - "Every day I love you more and more"

Nós dois antes de assistirmos o final do filme Super Size Me.



O Pete teve folga, então aproveitamos para fazer coisas importantes como abrir uma conta para mim na Credit Union, para que eu possa abrir uma no banco depois. Contudo, demos a nossa parada básica para o café (para ele) e chocolate quente com marshmallow (para mim). Á noite ele fez o tagliatele com molho branco e bacon de novo. D - I - V - I - N - O! Fiquei uma meia hora conversando com o Garry lá fora enquanto o Pete jogava futebol no computador. A namorada dele, a Melanie, chegou e ficamos mais meia hora de prosa. Esses franceses são tão lindos e divertidos. Vou sentir falta deles quando eles forem embora no mês que vem.

Dias 15 e 16 - Fim de Semana

No sábado fiz um mimo para o Pete e eu: comemos o melhor fish n' chips, ou seja, peixe e batatas fritas de Galway. Foram vinte Euros bem empregados! As batatas fritas dos irlandeses são gigantes. Depois andamos  bastante. O Pete me levou para conhecer a catedral e a universidade locais.

A universidade tem uma parte bem moderna com concreto e vidros esverdeados, mas a o prédio que realmente gostei foi o da administração. Passada a entrada você dá de cara com uma área verde imensa, como a de castelos. As folhas vermelhas contra a parede ainda dão um toque extra.



Passamos a noite de sábado vendo o filme Angel, com um dos meus atores favoritos da Irlanda do Norte, o Stephen Rhea. Recomendo. No domigo eu acompanhei o Pete até o pub The Crane novamente. Lá conheci uma americana que veio fazer PHD e ficará aqui 3 anos. Uma fez companhia para a outra, então foi melhor que no domingo passado. A música que o Pete tocou é linda: romena, mas lembra muito tango. Ele tocou com muito sentimento. Mal respirei durante a música de tão intensa. Mais tarde ele disse que a tocou para mim.

Saturday, September 08, 2007

Dia 14 - Claddagh e Sex

Ontem o Pete me levou para conhecer a mais famosa vila pesqueira da Irlanda cujo nome é Claddagh (em Irlandês "An Cladach" significa mar de pedras), aqui em Galway mesmo. Historicamente essa área existe desde a chegada do Cristianismo, no século V. O lugar também é conhecido pelo anel claddagh ou claddagh ring, o anel da amizade e do casamento (ou lealdade).

 
Há mais ou menos 400 anos, viveu um mestre joalheiro chamado Richard Joyce, cujo design de um anel composto por duas mãos segurando um coração coroado acabou por tornar-se parte da tradição irlandesa até hoje. O anel Claddagh pertence a um grupo maior de anéis chamados Fede, cujo design era o de duas mãos se tocando, simbolizando fé, comprometimento e verdade, e que remontam aos antigos romanos. Este tipo de anel foi muito popular durante a Idade Média na Europa. A diferença do Claddagh para os Fede é justamente o coração coroado.

De acordo com a tradição, se o anel é usado na mão direita, com a coroa de cabeça para baixo (invertida) significa que a pessoa que o usa é descomprometida. Se usado ao contrário, significa algum comprometimento. Se o Claddagh é usado na mão esquerda, com a coroa apontanda para o coração, a pessoa é totalmente comprometido com alguém. A área Claddagh é famosa pelos simples, porém tradicionais barcos de madeira que têm um nome bem curioso - hookers (prostitutas). No entanto, o que me chama atenção são os cisnes imensos. "Sex", no título, é apenas abreviação de sexta-feira.

Friday, September 07, 2007

Direto do quarto



--------------- > Faltou dizer "Beijos para Cuiabá, São Paulo e Porto Alegre: Juliana, Wellington & Deidre e Anaméri (respectivamente)!!!"

Thursday, September 06, 2007

Dia 12 - Friends ainda!

Hoje fomos até o Promenade, o calçadão daqui, onde sentimos aquele cheirinho bom de brisa marítima. Eu incomumente falei a maior parte do tempo.


A sala de tv tem pouca iluminação e é fria (para uma pessoa que cisma em só ficar com uma blusa de manga comprida e não coloca casaco, como eu). A luminária é revestida por uma espécie de plástico no formato de um balão de festa de São João. Reassisti metade do filme "Le Divorce". Eles continuam passando Friends e Sex and The City aqui, mas achei melhor não assistir nada disso, pois era o que fazia quando morei na Irlanda da última vez. 

Wednesday, September 05, 2007

Dia 11 - Um galo por um bolo de cenoura

Como de costume, ontem o Pete ligou no intervalo do café da manhã e do almoço. Tínhamos combinado de ir ao banco quando ele saísse do trabalho. Ofereci uma xícara de chá quando ele chegou em casa - como um bom britânico ele adora chá - mas ele preferiu tomar café no centro para não nos atrasarmos. Ele foi tirando a roupa rápido para tomar banho e enquanto isso eu fui acabando de me vestir.

Nessa confusão ele acabou batendo o cotovelo dele bem no meio da minha cabeça. Foi tão forte e inesperado que começou a sair lágrimas dos meus olhos. Eu não despenquei a chorar. Segurei a onda e disse, num tom normal, para ele ir tomar o banho dele.

Terminado o banho, ele disse que teria que comprar um bolo de cenoura para me compensar. No que refere-se à doces, na Irlanda, esse bolo é o que há de melhor, na minha opinião de formiguinha brasileira, ele sabe disso. Eu respondi de imediato: "Mas assim eu vou querer que você bata seu cotovelo na minha cabeça todos os dias".

Depois do banco comemos o bolo. Ele pediu dois. Disse que foi no caso deu achar um pouco. Sei! Ele terminou o dele antes de mim, que saboreou aquilo como se fosse a última refeição de um condenado à pena de morte. Ainda veio um creminho ao lado. Uma delícia!



Quando ele foi pagar demorou tanto que eu fui ver o que se passava no caixa. A caixa, uma irlandesa que mais parece uma pequena rechunchudinha holandesa estava de prosa com ele. As bochechas dela pareciam dois tomates. E o nariz, uma cenoura enfiada no meio dos dois. O Pete explicou que ela falou para ele que ela não pôde deixar de perceber que ele estava acompanhado - ele é cliente antigo de lá. Ela ainda perguntou sobre mim, inclusive minha nacionalidade.


Ao final da conversa, quando eu já estava ouvindo o que eles falavam, ela brincou dizendo que queria ser convidada para o casamento e que levaria café. O Pete retrucou dizendo que se ela levasse bolo de cenoura a entrada dela era garantida.

O Grande Cão Branco

Diferentemente de quando estava no Brasil, tenho sonhado muito aqui na Irlanda. Nas primeiras manhãs eu não me lembrava de nada, mas com o passar do tempo as coisas começaram a ficar mais nítidas. Na noite retrasada sonhei que tinha ido para o Brasil para passar uma semana ou duas. Minha mãe não gostou da idéia e queria que eu ficasse de vez. Então, ela comprou um cão da raça Akita, a mesma raça do Bono, só que branco. 


O cão era forte e lindo, mas eu lembro que eu ficava me perguntando: "Mas eu mal conheço esse cão, como ela pode esperar que eu abra mão de voltar para a Irlanda por ele?". O cão deve ter sentindo alguma coisa no ar, mas ao invés de me conquistar, subiu no poltrona onde eu estava sentada e fez xixi na minha cabeça! Pode? Que tipo de sonho é esse!!! 


Bem, mas por falar em cão eu vi um pit bull na semana passada e um dog de bordeaux ontem que arrancou suspiros de umas adolescentes. Aqui é mais fácil eu encontrar o cantor Bono do que um Akita! Melhor assim.

Tuesday, September 04, 2007

Dia 10 - Juntos na gripe

Ontem o Pete chegou do trabalho queixando-se de forte dor no ouvido direito. Ele tem sinusite. Eu estava dormindo porque tinha tomado Resfryneo de manhã e estava grogue. 


Ele mal chegou e saiu novamente para comprar um remédio para descongestioná-lo. Quando ele chegou em casa e sentou-se para tomar Sudafed eu coloquei as pernas dele no meu colo, uma por uma, e tirei sua bota e depois a camisa. Ele tirou o resto e deitou-se para descansar e recuperar-se. Eu fiquei por aqui, no computador, respondendo meus emails e acompanhando as notícias.

Quando ele acordou eu me juntei a ele na cama. Ele ficou tão emocionado por eu ter cuidado dele que chegou às lágrimas e pediu que eu jurasse a ele que o amaria para sempre. 


Eu perguntei se ele de fato conseguiria amar uma pessoa tão desorganizada (minhas malas ainda não foram desfeitas) e que não sabe cozinhar como eu (neura de uma mulher de país patriarcal, decerto). 


Felizmente, ele disse que sim, que tenho outras qualidades e que não me amaria somente porque sou uma boa cozinheira. Ainda bem, né!

Monday, September 03, 2007

Primeiro Fim de Semana na Irlanda

Até que para quem não tinha plano algum para o fim de semana, o meu foi movimentado. Sexta-feira à noite começamos a assistir o filme Super Size Me e testemunhar o estrago que os sanduíches do MacDonald's podem fazer se comidos com frequência. No sábado de manhã fui até a feirinha no centro.

Ela parece improvisada, mas quando estive aqui tanto em 2001 quanto 2003 ela já existia. Ela fica entre o fundo das lojas da rua mais movimentada do centro e uma igreja. Lá eles vendem de tudo, de roupas à comida. Havia um casal vendendo ostras para serem comidas na hora. Só de pensar naquela gosminha descendo goelas abaixo meu estômago embrulha. Talvez isso mude no futuro.


O legal mesmo é saborear o crepe. Comi um simples, com mel, apenas (2 Euros). Depois permaneci no centro por mais algumas horas. Visitei a Eason, livraria mais famosa da Irlanda, e vi os preços de uns livros que quero ler no futuro, como, por exemplo, Marley & Eu, que fala sobre a relação cão-família. Depois ainda dei uma paradinha no meu Café predileto e tomei uma super xícara de café. À noite comi kebab pela primeira vez.

A carne do prato chama-se "doner" e, geralmente, é encontrada num espeto, como nas churrascarias do Brasil. Valeu pela experiência, mas a verdade é que não gostei muito. Depois fui ao cinema 3 Eye assitir "Bourne - The Ultimatum".

Lá sim comi algo super saboroso: o sorvete Ben & Jerry's. Uma bola de Fossil Fuel (sorvete cremoso de nata com pedaços de bolo de chocolate e pequenos dinossauros de chocolate) e uma de Chunky Monkey (sorvete de banana com pedaços de nozes e chocolate). A Ben & Jerry’s tem hoje mais de 580 sorveterias espalhadas pelo mundo. O Brasil não sabe o que está perdendo! Domingo fui ao pub, The Crane, pela primeira vez.

O pub fica a 10 min. de onde moramos e é voltado para quem gosta de música tradicional. Ele é intimista e acomoda apenas 70 pessoas sentadas. E como todo bom pub irlandês só é considerado movimentado quando aglomeram-se várias pessoas em pé também. Tomei minha boa e velha cerveja dinarmarquesa, Carlsberg, com limão.

Fiquei na roda dos músicos com o Pete, mas mais no cantinho para não impor a minha presença.