Tuesday, November 26, 2013

A honestidade não compensa


Estou pasma com a cara de pau de José Dirceu de novo! Não acredito ser a única pessoa a acreditar que ele se entregou à Polícia Federal, juntamente com seus comparsas, porque já tinha uma estratégia para não permanecer na prisão, mas daí a ter a carteira de trabalho assinada antes de uma decisão judicial autorizando isso, é demais. Se isso e suas roubalheiras já não fossem o bastante para revoltar um cidadão honesto, o político ladrão ainda deverá ganhar vinte mil reais trabalhando em um hotel em Brasília. Desde já quem concorda comigo deveria nunca mais se hospedar no Hotel Saint Peter de Brasília! Se existe Bem e Mal, certamente, Dirceu é do mal e todos deveríamos ficar longe dele ou de qualquer pessoa associada a ele. #boicotestpeter #josedirceu

Wednesday, September 04, 2013

Livros importados com entrega grátis para o Brasil

Este post é meu presente para amantes da leitura, estudiosos, alunos de Letras e a quem possa interessar! Veja o exemplo abaixo com fotos ¨print screen¨ do site do Amazon UK e do Book Depository. Clique para vê-las aumentadas.




Alguns saem pela metade do preço no Book Depository! Como fiquei sabendo dessa maravilha? É que sigo a página Be Bilingual no Facebook e eles compartilharam um artigo do site Multicultural Kid Blogs mencionando o site Book Depository. Há livros em Português e Inglês (as duas línguas juntas num livro só) para crianças. Eles entregam para o mundo todo. Veja a lista aqui. Tudo bem que o Amazon oferece preços reduzidos para livros no Kindle, mas ler um livro impresso é muito melhor que na tela do computador, não é mesmo?

Tenho voltado ao site do Book Depository nos últimos dias e percebido que os preços mudam constantemente, então, se você não tem pressa em relação a ler um certo livro, vale a pena esperar por um desconto.

Tuesday, July 30, 2013

Penico: retrocendo para progredir



Resolvemos tirar a fralda da nossa bebê mês retrasado, aos quase 19 meses de idade. Achamos que seria uma boa tentarmos porque 1) no verão ela poderia passar o dia com menos roupas e 2) ela não estava gostando nada nada de trocar fraldas mais. 

Comprei cerca de 20 training pants, que são calcinhas atoalhadas por dentro, e um penico* semelhante ao na foto acima porque ele dá mais estabilidade para bebês maiores (ela nasceu com 51 cm e 3,9 kg). Um mês antes de iniciar o processo já vinha lendo o livro Meu Penico de Leslie Patricelli, para ela. Foi um achado maravilhoso que encontrei no Brasil. Ela adora este livro mesmo 3 meses depois de sua compra. 

Iniciamos o processo a deixando só de camiseta por alguns dias depois passamos para as training pants. De tempos em tempos eu a sentava no penico. Ela fez xixi na primeira vez que a sentei. Achei que isso era um sinal positivo. Fiquei empolgada. Quando ela fazia xixi no chão eu falava ¨xixi no penico¨, num tom normal. Cocô era mais fácil de ¨pegar a tempo¨. 

Com o passar dos dias foi ficando muito claro para mim que ela não estava pronta para tirar a fralda, pois o xixi só ía parar no penico quando eu a sentava a tempo, e isso era difícil acontecer, pois era muito rápido. Digo, o sinal de que vai acontecer e a coisa de fato. Para ser sincera, a maioria das vezes não tinha sinal, apenas acontecia.

Parecia que eu ficava o dia inteiro tentando observar sinais de que ela precisava fazer xixi. Especialmente nos primeiros dias, que foram bem longos e cansativos. Além disso, eu a sentava quando não era a hora para ela, pois como disse, às vezes não tinha sinal. De forma que parecia que eu a ficava sentando no bendito penico o dia inteiro. Foram dias meio depressivos para mim, confesso.

Conversei com meu marido em duas ocasiões sobre o fato de acreditar que ela não estava pronta. Todavia ele achava que eu queria desistir. Mudei o meu approach para deixar claro que não se tratava de mim apenas, mas dela, bem como meu relacionamento com ela. Sentia que nossa ¨insistência¨ em ¨ensiná-la¨ a fazer xixi no penico seria o começo de um relacionamento conturbado com minha filha. Eu queria parar isso o mais rápido possível.

Assim, após quatro semanas sem ela se deslocar até o penico para fazer suas necessidades ficou claro para mim que ela ainda não tinha aprendido a sensação de bexiga cheia e/ou de como segurar ¨as necessidades¨. No dia seguinte disse a ela que voltaria a colocar fraldas nela, mas que se ela quizesse fazer xixi no penico tudo bem.

Desde então a sento no penico quando ela acorda pela manhã e depois da soneca do dia para manter o hábito porque não concordo em ¨engavetar¨ o penico depois de tanta repetição. Acho que seria confuso para ela, até porque ela gosta de sentar nele, às vezes, para ver seus livros.

Nos primeiros dias de retrocesso continuei colocando as training pants no final do dia, que é o horário de ¨maior atividade¨, mas aos poucos passei a colocar fralda o dia inteiro, com a diferença que comei a usar fraldas reutilizáveis com enchimento uma ou duas vezes por dia. Comprei no site sewisyourbaby quando ainda estava grávida, mas nunca tinha usado elas antes.

Com o retrocesso da nossa parte ela reclama bem menos em ter que trocar a fralda. Eu também procuro trocar mais rápido e num lugar mais confortável para ela. Hoje, um mês depois de recuarmos, ela foi até o penico por livre e espontânea vontade e fez xixi.

Foi assim, logo após sentá-la no penico, ao acordar da soneca diurna, ela levantou e se afastou dele, pois estava com medo do barulho do jato (estavam lavando nossa casa por fora). Ela disse ¨xixi no penico¨ e foi até ele e fez. :)

Então, continuaremos como estamos fazendo, indo devagar enquanto ela vai aprendendo a sentir sua bexiga cheia e a segurar suas necessidades. Acredito que quando ela estiver pronta vai avisar, assim como avisa quando fez cocô. Desde quando iniciamos a retirada da fralda ela passou a não suportar ficar com fralda com ele. Imagino que será o mesmo em relação a estar molhada.

Sentá-la no penico duas vezes ao dia não a irrita nem me deprime, então, estamos bem assim. Se eu não gosto que ¨martelem coisas na minha cabeça¨ porque eu teria que fazer o mesmo para ela sentar no penico!?

*O penico foi comprado muitos meses atrás e ela não tinha interesse algum nele. Muito pelo contrário. Se eu sugeria sentar nele, ela saia correndo. Isso, até ela ler o livro que mencionei. Comprei o penico porque ela estava me avisando que fazia o no. 2 e parecia estar pronta, mas na época era inverno. Não tinha como deixá-la sem calça nem com o aquecedor ligado.

Saturday, July 27, 2013

Bebê que não assiste tv

Vidrada na primeira tv que viu na vida em férias no Brasil aos 18 meses (detalhes no último parágrafo)

Já perdi a conta dos anos que não assistimos tv em casa. As duas televisões estão no sótão há nos. Não sentamos um dia e decidimos que não assistiriámos mais tv. É que passei a me interessar por coisas que podia assistir online. Gostei de poder escolher o que vou assistir ao invés de ficar assistindo a tudo que é colocado a minha frente. Assim, meu marido deu a idéia de ¨engavetarmos¨ as tvs. Isso aconteceu anos antes de minha bebê nascer.

Isso não significa que ela não tenha sido exposta à desenhos animados como Pocoyo, Galinha Pintadinha e Patati Patata. Muito pelo contrário. Quando ela tinha poucos meses de vida eu colocava os dois primeiros para ela assistir.

Os desenhos animados passaram a fazer parte da rotinha. Pocoyo depois do café da manhã, Galinha Pintadinha depois do almoço e outros que descobria no YouTube depois da última refeição do dia. Pocoyo e Galinha Pintadinha ¨rodaram¨ assim que ela começou a expressar seus desejos, após 1 ano de idade. Acho que ela já estava farta deles. Então achei que era hora de introduzi-la a Patati Patata e ela gostou bastante. 

Todavia, os vídeos começaram a se tornar uma fonte de frustração. Por mais que ela tenha aprendido a pedir para eu colocar os favoritos eu às vezes não acertava porque ela dizia ¨esse¨ ou ¨quero esse¨. ¨Mas qual 'esse'?¨ Eu perguntava. No final das contas percebi que os vídeos não estavam sendo uma boa. Comecei a pesquisar.

Até agora o filosofia de criação de filhos com quem mais me identifico é a RIE, que encontro no site de Janet Lansbury que é uma discípula de Magda Gerber, a fundadora de RIE - Resoucers for Infant Educares. Foi no site da primeira que aprendi a como brincar com minha filha, o que facilitou a retirada dos desenhos animados/musicais. 

Digo, foi encorajando minha filha a brincar independentemente que a preparou para isso. É que muito antes de perceber o prejuízo dos desenhos eu me dei conta que a forma de como eu me comportava enquanto ela brincava não era a melhor para ela.

Como toda mãe bem intencionada eu, às vezes, mostrava como um brinquedo era operado. No início eu achava que estava passando um tempo de qualidade com minha filha. Depois foi ficando claro que ela não se interessava muito pelos brinquedos que eu brincava, especialmente se eu fazia algo que ela ainda não tinha condições de fazer.

Por exemplo, como ela não gostava de martelar os pinos para dentro da base de madeira eu os colocava em pé no chão ou um em cima do outro. Hoje tenho até vergonha de ter feito isso, pois ela ainda não tinha a destreza para isso. Ela tentava colocar os pinos em pé no chão e ficava frustrada com toda a razão.

Então, comecei a colocar em prática a brincadeira independente, que consiste em deixar a criança escolher o que quer brincar e brincar do jeito que quiser. Não há certo ou errado ou regras ou finalidade a ser atingida. Além disso, fico quieta a observando. Se ela levanta os olhos, digo, olha para mim, eu narro o que estou vendo ela fazer ou tentando fazer. No começo é difícil, pois a criança está acostumada com a nossa interferência. 

Comprei um quebra-cabeça de letras (que você coloca num tabuleiro - é adequado para a idade dela) e ela pedia para eu colocar as letras para ela. Quando o meu dizer que ela deveria tentar não adiantava eu colocava a letra do lado do buraco apropriado, mas não dentro. E assim ela foi progredindo. Ela ficou muito feliz quando colocou todas as peças pela primeira vez. Eu mais ainda de estar presente no momento em que isso aconteceu, pois pude retribuir o sorriso. 

Hoje em dia ela brinca independentemente numa boa. É útil quando tenho que preparar algo para ela. E é isso o que ela faz nos momentos em que antes assistia vídeos no meu laptop. 

* (foto) Eu tinha acabado de trocar a fralda dela. Saí da sala para pegar a câmera e registrar o fato de que ela não levantou imediatamente após eu trocar a fralda, como de costume. Ela parece nem ter percebido que eu saí da sala de tão fixada que estava na tela. A tv deixa as crianças passivas. Brincando elas exercitam a imaginação e o corpo! E como diz Magda Gerber, o mundo já possui estímulos suficientes para os bebês. Tv não é necessário. Às vezes achamos que sim, pois precisamos fazer algo e queremos que a criança esteja bem, mas brincar é muito mais benéfico!

Sunday, July 21, 2013

Mais sete semanas de calor!?


Hoje fiquei sabendo que há um ¨guru do tempo¨ neozelandês chamado Ken Ring. Ele previu calor por mais sete semanas. Até o dia onze de setembro. Agora é ver para crer. Embora, confesso eu, que preferia não ver! 

Nunca imaginei que pudesse fazer tanto calor na Irlanda. Tampouco que pudesse não chover por tantos dias. Pelo o que tenho lido, não fazia calor assim há dezoito anos. Para você ter uma idéia, minha bebê de 21 meses me pede para dar banho nela. São três banhos por dia nos dias mais quentes. E ela custa a querer sair da banheira.

Felizmente hoje o dia amanhaceu do jeito que gosto: o sol estava todo coberto por nuvens. Foi o primeiro dia nublado em muito tempo. Assim, até curto o calor, mas do contrário sair de casa é um sacrifício. Sinceramente não entendo como algumas pessoas conseguem ficar sentadas fora de Cafés e bares totalmente expostas ao sol. Sim, as mesas não tem guarda-sol. No parque vejo mães de short tomando sol mesmo já estando com as pernas bem sapecadas . Dói só de olhar.

É um calor que nunca senti em Brasília. É páreo para Arraial d'Ajuda, em Porto Seguro, com a diferença que lá o sol bate mais quente na pele e nem na sombra tem refresco. 

Sunday, June 09, 2013

Viajando de avião com minha bebê pela primeira vez


Antes de engravidar imaginava que estaria pronta para viajar com minha filha dentro de 6 meses. Pensava em levá-la para o aniversário da avó dela no Brasil. Após seu nascimento percebi que estava errada.

Do ponto de vista médico não havia qualquer impedimento para que eu viajasse de avião com a Fofucha. Nosso GP (médico) disse que ela é saudável e que se eu demorasse muito ela iria me carregando. Além disso, parece haver um consenso sobre a facilidade de viajar com bebês que ainda não andam. Sim, porque se eles não andam dão menos trabalho.

Todavia, meu marido e eu achamos que o mais prudente seria esperar que ela tivesse recebido todas as vacinas do calendário irlandês (que, diga-se de passagem, não inclui vacinas de gripe e H1N1). Assim, com 1 ano de idade iríamos para o Brasil, se não fosse um imprevisto que atrasou nossa viagem por mais 6 meses. De forma que a Fofucha tinha 18 meses quando embarcamos para o Brasil. Ela já andava com segurança.

A minha prioridade era o bem estar da minha filha. Por isso, tive que ser insistente com meu marido em relação ao meu plano para chegar no Brasil. Nem saímos da Irlanda e fizemos uma parada. Explico.

Fomos para Dublin um dia antes do voo. Ficamos num hotel ao lado do aeroporto para que pudessemos acordar na hora em que minha filha normalmente acorda. De forma que a primeira alteração na rotina dela naquele dia seria o voo para Lisboa. Do contrário seria, acordar antes do normal, viajar 2h30 de carro e pegar um voo. Perceba a diferença!

Confesso que quando embarcamos no primeiro avião, da Aer Lingus, eu jurei para mim mesma que não entraria noutra latinha de sardinha com minha bebê tão cedo. Eu estava bem preocupada, mas tudo correu bem. Ela dormiu enquanto cantava para ela, logo após ler um dos seus livros favoritos. Ela acordou a tempo para eu trocar a fralda dela e servir o almoço (esquentado em banho maria).

Quando as aeromoças foram para o fundo do avião eu fui lá para frente e troquei a fralda no chão em frente aos armários de comida e dos passageiros que voaram nas primeiras poltronas (bem, havia uma parede divisória nos separando deles). Ninguém falou nada. Nunca que eu tentaria trocar na mesa reclinável acima da privada. Aquilo é para bebês pequenos. 

Foi uma vitória para mim esta troca de fraldas, pois geralmente eu sou bem educada. Pergunto se posso antes, não vou fazendo as coisas no avião dos outros. Além disso, tive que agir rápido, outra dificuldade para mim. Agir rápido é contra minha natureza (ou melhor, era, pois agora estou tendo que ser rápida no penico, pois tirei as fraldas da Fofucha, depois falo sobre isso). 

Mas voltando ao vôo Dublin-Lisboa, a glória foi ela não ter sentido dor nos ouvidos na decolagem ou aterrisagem. Ela chegou a coçar os ouvidos, mas a chupeta impediu que o desconforto se transformasse em dor aparente. A idéia de oferecer paracetamol infantil 40 min antes do voo, para garantir um voo tranquilo para ela, passou pela minha cabeça, mas me lembrei da minha regra ¨você não dá remédio antes que algo aconteça¨. 

Para aborrecimento total do meu marido, que não podia carregar qualquer peso e não podia me ajudar a carregar a Fofucha, a Aer Lingus não levou o carrinho até a porta do avião de forma que tive que andar muito com ela no colo. Ela chegou a andar um pouco, mas não tinha condições de colocá-la para andar todo o percurso até recolher as malas. 

Felizmente o depósito de malas é perto da área de desembarque. Logo pegamos um táxi e fomos para o hotel mais próximo, que já tinha reservado no booking.com. Foi ótimo poder usufruir do hotel até o voo para Brasília. Oito horas de espera não é nada quando se tem que cuidar das necessidades da sua bebê, das suas próprias e ainda estar de volta ao aeroporto 40 min antes do voo. Tivemos o tempo certinho de chegarmos, tomarmos banho, comermos e dormirmos por cerca de 3 horas.

O voo Lisboa-Brasília foi o mais cansativo da minha vida. Nunca dormi tão pouco. Acho que 2 horas se muito. (Minto. No da volta dormi 30 min). O negócio é que não havia poltronas vagas e Fofucha dormiu sobre minhas pernas. Para deixar ela descansar o máximo possível não me mexi e minhas pernas doeram um bocado. Eu troquei a fralda dela nas poltronas após a saída dos demais passageiros.

A volta também foi tranquila, mas com algumas diferenças que servem de dicas. Ligue para a sua companhia aérea e peça para levarem o carrinho até a porta do avião. Só vale a pena ficar na primeira fila de poltronas se o seu bebê puder usufruir do berço acoplável à parede, a não ser que o avião não tenha todos os banheiros concentrados bem à sua frente, como foi o nosso caso com a TAP, pois recebíamos luz na cara toda hora. O limite de peso do berço da TAP é 11 kg, que eles estimam ser até 1 ano de idade.

Nós levamos a comida da Fofucha nas embalagens originais, incluindo o leite (em garrafa da Milupa), de forma que apenas a água estava em mamadeiras (embora ela não mame há muito tempo). Tive que provar um pouco da água em todas checagens de segurança. Levamos parte da comida nesta bolsa e parte na mochila do meu marido. Cada um de nós levou duas bagagems de mão. Ele uma mochila e aquela bolsa. Eu, a mochila da Fofucha e uma bolsa média. Vou publicar este post de imediato. Se me lembrar de algo mais eu edito o post logo abaixo. É tarde e minha cabeça dói. Até breve!

Thursday, May 30, 2013

Maconha não passa por controle de qualidade


Não é novidade. E vale para qualquer droga. Elas não passam por controle de qualidade. Para mim esse fato é suficiente para me deixar longe delas. Mas não foi o caso de duas irlandesas de 20 anos que foram parar na UTI na Irlanda.

Elas consumiram maconha contaminada. Os testes sairão dentro de alguns dias, mas a suspeita é que foi misturada com uma droga sintética. As jovens não se conhecem. São de lugares diferentes do Condado de Louth. De forma que há um alerta no nordeste da Irlanda à respeito de maconha contaminada. 

Imagina agora a maconha criada a céu aberto. Vem um animal e ¨dispensa dejetos¨ em cima dela. Se ele tiver hepatite, o que é possível, já era a saúde do cidadão. E se nenhum animal defeca na sua maconha, você fica propenso a ficar paranóico de qualquer jeito. Tá louco! 

Sei, você vem e diz que cerveja é muito mais prejudicial para os seres humanos, haja vista a violência no trânsito e fora dele também. Eu odeio esse argumento. É como o aluno que tira nota ruim e se compara com o pior da turma. 

Enfim... Quer fumar? Tudo bem, mas fume de preferência longe de mim, pois eu não suporto o cheiro. Todavia não trato usuário de maconha como marginal não. Aliás, sou à favor da descriminilização das drogas. Ninguém deve ser preso por fazer opções ruims a não ser que cometa um crime em decorrência disso. 

Monday, May 20, 2013

Bebê: 19 meses de OPOL



Nossa, não escrevo há dois meses! É que estava concentrada na viagem para o Brasil. Foi a primeira viagem de avião da Fofucha. Falarei à respeito no próximo post. Prometo!

Enfim, este post pode interessar quem mora no exterior e está em dúvida sobre que língua falar com seu bebê. Falar a língua materna ou a língua local? Ou ambas!? Eis a questão. Antes mesmo de começar a pesquisar à respeito eu tendia para a primeira possibilidade: falar apenas em Português com minha filha. 

Após seu nascimento essa idéia se tornou mais forte pelo simples fato de eu não me sentir à vontade falando em Inglês com ela. Logo que voltei para a casa da maternidade eu testei um pouco, mas soava tão falso e insincero. Era como se meus sentimentos não estivessem sendo devidamente traduzidos embora fosse eu mesma quem estivesse fazendo a tradução, se é que você me entende...

Bem, foi aí que pesquisei um pouco e encontrei o método One Parent One Language. A mãe fala a sua língua nativa e o pai a dele. E foi isso que temos feito desde seu nascimento. Como eu converso com ela 95% do tempo em que ela está acordada... Não sei que língua o anjo da guarda dela fala... Mas sei que seu nome é Gabriel, pois ela falou esse nome hoje do nada. :)

Mas voltando ao assunto, eu imaginava que ela entendia muito mais Português do que Inglês porque além do fato de eu passar a maior parte do tempo com ela, sou eu quem ensina mais o nome das coisas. Não que meu marido não ensine, mas tendo eu vista que ele passa bem menos tempo com ela, eu presumia que o vocabulário dela em Inglês fosse bem menor do que ela demonstrou ser esta semana.

Ela estava tentando pegar mais fraldas para abrir, num lado da sala, até o meu marido mencionar como era curioso o fato dela não ter percebido as fraldas que estavam em cima da mesa de atividades (foto), que estavam do outro lado da sala. Ela, então, parou e foi imediatamente pegar essas fraldas a que ele se referiu. Eu fiquei impressionada.

Eu escolhi o método OPOL por achá-lo o menos confuso para ela. Você pode até dizer que o menos confuso seria eu falar só Inglês com ela. Mas isso significaria ela não saber a língua que a família da mãe dela fala. Para mim isso está fora de questão. A outra opção seria eu falar as duas línguas com ela. Basicamente eu acabaria falando em Português dentro de casa e Inglês fora de casa. Seria conveniente para mim, mas acredito que no futuro ela entenderia isso como uma marginalização do Português. 

Bem, de qualquer forma, eu imagino que quando ela estiver mais crescida, ela poderá resistir falar em Português na rua, isso é comum, então, é mais um motivo para ensinar o máximo de Português que eu puder agora. Entretanto, eu pretendo continuar falando só em Português. Se ela decidir falar comigo em Inglês, eu continuarei falando em Português. Jamais a forçaria a falar Português. Primeiro porque a respeito, segundo porque não quero que ela odeie a nossa língua! Eu espero que ela entenda a minha intenção no futuro. Sabendo Português ela conhecerá de fato sua família e o país de onde sua mãe veio. Não por minhas palavras, mas pelo entendimento e conclusões dela. 

Recomendo dois posts fantásticos sobre presunção de competência: Parenting & Presuming Competence e Presume competence - What does that mean? Embora a autora fale sobre sua filha com autismo, o princípio vale para todas as crianças, portanto, todos os pais se beneficiaram ao lê-los. Foram indicações da Janet Lansbury 

Sunday, March 17, 2013

Mother and baby shouldn't fall ill in Ireland



I wish I could tell you I had a wonderful St. Paddy's day, but this is far the case. We went to Dublin to try to register my baby at the Brazilian Embassy on Thursday and had no luck. I'll tell you about it in another post. Instead everyone got a cold.

So we ran out of adult paracetamol this afternoon and I asked himself to get more before he went to do the groceries. He decided to get our daughter more infant paracetamol (Calpol) as well just in case. However, he was told he could not get both at a supermarket in Galway. 

It seems if you are set to take your own life you are going to change your mind if you have to go to a different shop to get what you want. Apparently mother and baby shouldn't fall ill at the same in Ireland. I'd say this is very unlike to happen, yeah. Not.

Thankfully himself could find a pharmacy open, but if it was late at night one of us would have to suffer until the morning. Obviously me or my hubby had he been the one sick. So there you go, I finally came across a silly bureaucratic law in Ireland. Nanny state gone mad.

Finally, I advise you to always have a little stock of paracetamol in case it is needed. I needed to get it off my chest. I hate it when the just pay for the sinners or in this case, the suicidal.